Superman vai ganhar nova origem

Geoff Johns confirmou ao site Newsrama que a minissérie em seis edições Superman: Secret Origin será lançada pela DC no próximo ano. Dan DiDio, editor-chefe da editora, compara esta reformulação do personagem com aquela feita por John Byrne nos anos 80, depois da Crise nas Infinitas Terras.

Johns contou que as mudanças estão sendo planejadas desde que ele começou a trabalhar com o artista Gary Frank no título Action Comics (dezembro de 2007). Para o roteirista, esta nova origem serve para apresentar a mitologia do personagem ao um novo público leitor. “Depois do retorno da Legião dos Super-Heróis à cronologia do Superman, da introdução do General Zod e de outras mudanças efetivadas depois da Crise Infinita, os leitores antigos vêm pedindo por uma nova origem”. Hmmm...

Resumidamente, Johns adianta que a minissérie vai mostrar a adolescência de Clark Kent, sua primeira aventura como Superboy com a Legião dos Super-Heróis e sua chegada e apresentação como Superman em Metrópolis.

“Não vamos perder nem uma edição com Krypton. Vamos começar com as mais antigas lembranças de Clark como um garoto e prosseguir a partir daí. Esta é uma história de auto-descoberta e a história do encontro do mundo com Superman”, diz Johns.

Ao que tudo indica, a “nova origem” não vai jogar na lama tudo que já foi escrito e desenhado a respeito do maior super-herói dos quadrinhos. Os Kents, Lana Lang, Pete Ross, a Legião dos Super-Heróis, Lois Lane, Jimmy Olsen, Perry White, o Parasita, Metallo e Lex Luthor estão confirmados na minissérie. Ainda bem!

Abaixo, o lápis de Gary Frank para a capa das seis edições de Superman: Secret Origin.

Surfista Prateado em dose dupla

Quem gosta do herói mais melancólico dos quadrinhos pode ir preparando o bolso. A Panini lança nos próximos dias duas publicações do Surfista Prateado.

A primeira, para os leitores mais endinheirados, será vendida apenas em livrarias e comics shops por R$ 62,00 a partir da semana que vem. Biblioteca Histórica Marvel: O Surfista Prateado reúne as histórias publicadas originalmente nas revistas Fantastic Four Annual 5 (novembro de 1967) e Silver Surfer 1 a 6 (setembro de 1968 a junho de 1969).

Não se trata exatamente das primeiras aventuras do personagem, já que sua estréia se deu dois anos antes, em março de 1966 (Fantastic Four 48), no famoso arco batizado de Trilogia Galactus. Depois disso, o Surfista continuou aparecendo na revista do Quarteto Fantástico até ganhar seu próprio título. São os primeiros números desta nova revista que estão reunidos na Biblioteca História Marvel.

O outro lançamento da Panini é a primeira parte (de duas) da minissérie mensal Surfista Prateado: Réquiem, de Michael Straczynski e Esad Ribic, lançada nos Estados Unidos em maio do ano passado.

A história anuncia que a morte do Surfista se aproxima, já que a malha prateada que lhe serve de proteção está se deteriorando. Confrontado por esta fatalidade, o herói decide gastar o tempo que lhe resta explorando o desconhecido e fazendo aquilo que considera certo.

Surfista Prateado: Réquiem já está nas bancas do Rio de Janeiro, capital e cidades do interior de São Paulo, e custa R$ 5,90.

História do Brasil em Quadrinhos ensina de forma fácil e divertida

Nova publicação da Editora Europa ajuda leitores em idade escolar a entender os principais fatos que levaram à Independência do Brasil

Em sua estréia no segmento editorial de quadrinhos, a Editora Europa – que publica a revista Mundo dos Super-Heróis, entre outras – investe numa obra com cunho didático e que revisita, de forma leve e divertida, o conteúdo apresentado nas salas de aula.

Pouca gente lembra – ou sabe – que o grito de Independência dado por Dom Pedro I às margens do Ipiranga, em 1822, teve sua origem muitos anos antes, na distante Europa, quando a ambição de Napoleão forçou a fuga da família real portuguesa para a então colônia do Brasil e mudou para sempre a nossa história.

História do Brasil em Quadrinhos apresenta o encadeamento de todos estes fatos históricos de forma simples e descontraída. No livro aparecem os detalhes da chegada da família real ao Brasil, o Dia do Fico e a Independência de nosso País. “Claro que essas situações tinham enorme complexidade, mas sintetizadas aos seus planos essenciais, com belas imagens e textos enxutos, funcionam melhor no ensino, na compreensão e na memorização do que efetivamente importa no estudo da História”, diz Roberto Araújo, diretor-editorial da Editora Europa.

Toda a história é contada pelo professor Daguerre a três crianças que se desgarram da excursão escolar no Museu do Ipiranga, em São Paulo: Marcelo, Catarina e Gustavo. A pressão sofrida por Portugal para aliar-se a Napoleão, a elevação da antiga colônia a Reino Unido, a Inconfidência Mineira, a entrada de D. Pedro na política, o grito do Ipiranga... Tudo passa pela prosa do professor, num encontro que vai mudar a visão daquelas crianças a respeito dos estudos e até mesmo do lugar onde se encontram.

A obra foi desenvolvida pelo núcleo da revista Mundo dos Super-Heróis, do editor Manoel de Souza em parceria com Edson Rossatto (pesquisa histórica e argumento), Jota Silvestre (roteiro); Laudo (desenhos); Celso Kodama (esboços); Omar Viñole (cores) e André Morelli (assistente de edição).

A revista traz, ainda, um apêndice com testes de múltipla escolha sobre o conteúdo apresentado e outro com as referências artísticas utilizadas ao longo da narrativa.

História do Brasil em Quadrinhos pode ser encontrada até o dia 05 de janeiro nas bancas de jornal de São Paulo e Rio de Janeiro. Depois o livro será recolhido e redistribuído para os outros estados do Brasil. Quem preferir, pode adquirir a publicação nas grandes livrarias ou na própria Editora Europa pelos telefones 0800-55-7667 ou (11) 3038-5050, ou pelo site http://www.editoraeuropa.com.br/.

A Editora Europa é uma das maiores empresas brasileiras na área de revistas e livros. Em seus mais de 20 anos, lançou diversas revistas líderes em seus segmentos, como Natureza, CD-ROM, Playstation, Fotografe Melhor e outros. Hoje conta com 15 títulos mensais e alguns bimestrais. Também é a editora da revista Mundo dos Super-Heróis, ganhadora de dois troféus HQ Mix como “Melhor Publicação sobre Quadrinhos” do Brasil.

SERVIÇO:
História do Brasil em Quadrinhos
Autores: Edson Rossatto, Jota Silvestre, Laudo, Celso Kodama e Omar Viñole.
Formato: 16 x 23 cm
68 páginas
Capa e miolo coloridos
Preço de capa: R$ 19,90 (no site o livro é vendido com desconto)

Mônica e Cebolinha: primeiro beijo

A quarta edição da revista Turma da Mônica Jovem, que chega hoje às bancas, anuncia o primeiro beijo dos dois principais personagens de Maurício de Sousa. Para quem ainda não conhece, esta linha atualiza a turma criada há 40 anos pelo quadrinhista para acompanhar o crescimento de pelo menos uma geração de leitores.

Nas novas histórias, Mônica, Cebola, Cascão e Magali são adolescentes que praticam esportes radicais e navegam na Internet, entre outras coisas típicas da idade. Como é uma fase da vida em que os hormônios estão em ebulição, nada mais natural que pintasse uma atração entre eles.

Não li esta edição, mas tenho quase certeza de que este primeiro beijo será também o único. Acredito que Mônica e Cebola vão preferir manter o clima de amizade – e atração – em vez de engatar um namoro. Uma coisa tipo Superman e Mulher-Maravilha, entende?

A fórmula, ao que tudo indica, já é um sucesso. A Panini divulga que foram vendidos 500 mil exemplares desde o lançamento, em agosto. Pessoalmente, vi parte deste sucesso in loco, durante a última Bienal do Livro de São Paulo. Segundo a gerente de produto da Panini no estande, a equipe de vendas não dava conta de repor a primeira edição nas prateleiras.

Liga da Justiça de Grant Morrison em edição especial

A Panini está anunciando um encadernado de luxo reunindo as primeiras nove edições do título da Liga da Justiça escritas pelo premiado roteirista escocês Grant Morrison.

Estas histórias foram publicadas originalmente entre janeiro e setembro de 1997, quando o escritor retomou a formação original da equipe, com dois membros sendo substituídos por seus sucessores: Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Aquaman, Caçador de Marte, Flash (Wally West no lugar de Barry Allen) e Lanterna Verde (Kyle Rayner no lugar de Hal Jordan).

No Brasil, saiu na revista Melhores do Mundo 9 a 15, ainda pela editora Abril, entre julho de 1998 e janeiro de 1999. Curioso é que este encadernado com as nove histórias foi lançado recentemente nos Estados Unidos, em agosto deste ano, trazendo como extra a revista JLA Secret Files and Origins 1. Portanto, a Panini está apenas trazendo o mesmo empacotamento para o mercado brasileiro.

Ainda assim, vale uma conferida, especialmente para quem perdeu a primeira publicação por aqui há 10 anos. É uma fase em que a Liga da Justiça, ao reunir os mais poderosos heróis da DC, importava-se com as ameaças que realmente podiam afetar a humanidade, como invasões alienígenas e até uma horda de anjos renegados.

A fórmula deu certo e em pouco tempo o título JLA tornou-se o campeão de vendas da DC. Morrison permaneceu no comando da revista até a edição 41, de maio de 2000.

O lançamento da Panini tem 212 páginas, capa dura, papel couche e preço salgado: R$ 52,00.

The Brave and The Bold cai na rede

A nova animação do Batman acaba de ganhar um website pra lá de bacana. A página mantém o visual retrô do desenho The Brave and The Bold, que estreou nos Estados Unidos no último dia 14, pelo Cartoon Network, e oferece jogos, “figuras de ação” virtuais e bastidores da criação dos personagens.

Também tem vários links para a DCHeroZone, site da DC Comics com jogos, downloads e vídeos de outros heróis e animações.

Assim como o desenho animado, o site mira nas crianças, mas consegue agradar igualmente os adultos.

Batman: The Brave and The Bold promete trazer encontros semanais do Homem-Morcego com outros heróis, fugindo não só das habituais parcerias com Superman, Robin e Mulher-Maravilha, como também do atual perfil sombrio do personagem.

O episódio de estréia começa com Batman e Arqueiro Verde – em seu visual dos anos 40, sem cavanhaque – presos numa armadilha no melhor estilo do seriado com Adam West. Depois, o Homem-Morcego parte para uma aventura com o novo Besouro Azul (Jaime Reyes) em outra galáxia.

E aí está uma das maiores sacadas da nova série animada: a mistura de elementos clássicos com modernos dos quadrinhos, técnicas avançadas de animação com visual retrô. Agora, é torcer para o Cartoon Network começar a passar a série aqui no Brasil.

Visite o site aqui http://dcherozone.kidswb.com/braveandthebold/index.html

Roger Stern volta a escrever Homem-Aranha

Pode ser uma nova esperança para os fãs do Cabeça de Teia. Depois da lambança de Um Novo Dia e um rodízio de duplas criativas, a Marvel anuncia a volta de Roger Stern ao título The Amazing Spider-Man na edição 580, prevista para o mês que vem nos Estados Unidos.

Para quem não sabe ou não lembra, Stern é considerado um dos melhores escritores do Homem-Aranha, com o qual trabalhou na primeira metade da década de 80 ao lado de John Romita Jr.

O Duende Macabro – e todo o mistério que envolveu sua identidade secreta – é criação dele, assim como a origem detalhada do Abutre e a antológica história “O Menino que Colecionava Homem-Aranha”.

Ao que tudo indica, o convite do editor do título, Steve Wacker, foi para apenas um número. Mas, em entrevista ao site da Marvel, Stern antecipa que já está trabalhando num novo arco de histórias para o ano que vem. A arte de The Amazing Spider-Man 580 – e do novo arco – ficará a cargo de Lee Weeks (Capitão Marvel).

Se a Marvel for inteligente, vai manter Roger Stern como roteirista regular do personagem. Os leitores agradecem.

5 Perguntas para Emir Ribeiro

Batalhador incansável, o paraibano Emir Ribeiro é ele próprio um super-herói nacional. Contra todas as evidências, vem publicando sua heroína Velta há 35 anos e tornou-se um dos nomes mais respeitados no circuito de quadrinhos brasileiros. É criador de diversos outros personagens, como Itabira, Homem de Preto, Nova, Cangaceiro e muitos outros.

Emir está lançando este mês pela editora Júpiter II o antológico encontro entre Velta e Raio Negro, herói do saudoso Gedeone Malagola. Entre um trabalho e outro, o quadrinhista arrumou tempo para responder 5 perguntas para o Papo de Quadrinho. Vamos a elas...

1) O que faria as grandes editoras brasileiras se interessar por publicar regularmente uma HQ com super-heróis nacionais?
Talvez numa única e até improvável hipótese: se o herói brasileiro fosse publicado por uma editora dos Estados Unidos e fizesse sucesso por lá. Portanto, a chance de isso acontecer é milimetricamente próxima de zero, pois o mercado estadunidenese é quase completamente fechado às criações estrangeiras (ainda mais, sendo latinas).

2) Como era sua relação com Gedeone Malagola e quando surgiu a idéia do encontro entre Velta e Raio Negro?
Comecei a me corresponder com Gedeone por volta de 1979 e 1980, até que um dia ele veio me visitar, e aí, pessoalmente, trocamos ainda mais idéias. O encontro entre nossos personagens foi uma delas. Outra foi de eu tentar fazer uma releitura das antigas histórias do Raio Negro. Após sua visita, continuamos nos correspondendo, ou às vezes, telefonando um para o outro.

Devido às contingências das ocasiões, o projeto Velta & Raio Negro foi sendo adiado por anos e anos. Fizemos uma tentativa em 2002, pensando que continuariam aqueles formatinhos coloridos nacionais da Editora Escala. Dois amigos - Felipe Meyer e Erick Lustosa - escreveram um roteiro, mas, por motivos diversos o projeto não seguiu adiante.

Foi quando em 2007, decidi: ou iria naquele ano, ou não iria mais nunca. Escrevi a Gedeone e lhe garanti que agora Velta e Raio Negro se encontrariam, de qualquer maneira. Foi quando ele, muito bem humorado, e achando que poderia haver um confronto entre os pesonagens, disse: "Se houver briga, não faça o Raio Negro apanhar muito da Velta."

Em seguida, ouvi boatos de que havia gente interessada em torpedear o projeto, e por precaução, pedi a Gedeone para me redigir uma autorização. Foi a última carta recebida dele, de maio de 2008. No final de agosto e início de setembro, comecei a desenhar, mas aí, o mestre veio a falecer no dia 15 daquele mês.

Contei toda essa história (com imagens de algumas cartas do Gedeone) na própria edição. Quem comprar, vai saber disso e mais detalhes.

3) Tenho a impressão de que o Brasil é rico em desenhistas mas carente de roteiristas para quadrinhos? A que você atribui isso?
Certamente, há mais desenhistas do que roteiristas, e confesso não ter idéia e nem conjectura sobre a causa dessa desigualdade. É certo que faltam três coisas principais na maior parte dos roteiros brasileiros: pesquisa, ousadia, e fuga dos clichês. São raros os que conseguem preencher esses três requisitos.

4) Qual sua visão sobre as webcomics? São um caminho para a HQB ou nunca vão substituir o prazer de se folhear uma revista?
Não sei quanto às outras pessoas, mas eu não gosto de ler quadrinhos na internet. A posição é desconfortável. Muito tempo diante da tela irrita os olhos (por isso, nem passo muito tempo defronte um monitor de computador). E ainda se corre o risco de uma queda de energia para atrapalhar a leitura. Nada substitui a velha e boa revista impressa, que pode ser lida até ao ar livre, embaixo de uma árvore, deitado numa rede.

5) O que podemos esperar para os próximos 35 anos da Velta?
Para começar, muitas mudanças. E esse indicativo de novos rumos já ficou patente na própria edição dos 35 Anos de Velta, quando tradicionais elementos das histórias de Velta já sofreram modificações. Na conturbada história "O dia da independência", por exemplo, já são ventiladas alterações no futuro da loura.

Abaixo, a homenagem de Emir a Eugenio Colonnese, criador da vampira Mirza e falecido em agosto passado.

Site oficial: http://www.emirribeiro.com.br/

Blog: http://fotolog.terra.com.br/hqpb

Marvel libera imagem de Dark Avengers

Depois de atiçar o fandom com uma imagem do “Patriota de Ferro”, no final de outubro, a Marvel coloca agora em seu site um teaser do novo título que chega às bancas americanas em janeiro, Dark Avengers.

Esta será apenas uma revista de muitas que devem trazer a nova saga da Casa das Idéias, Dark Reign, como conseqüência direta de Invasão Secreta.

Pela imagem divulgada, o novo grupo (?) contará com Falcão, Gavião Arqueiro (Clint Barton?), Wolverine, Ms. Marvel (de volta ao uniforme clássico) e o tal Patriota de Ferro.

Os fãs especulam se o misterioso personagem não seria Tony Stark unindo o ideal do falecido Capitão América com o Homem de Ferro; para outros, seria o próprio Steve Rogers, que não foi morto e sim gravemente ferido, usando uma armadura de suporte vital.

Minha aposta? Bucky Barnes, antigo parceiro do Capitão América e atualmente agindo como Soldado Invernal. Como a pergunta “Quem é o Patriota de Ferro” deve ser o principal mote da nova saga, acho que vamos demorar um tempo para descobrir.

Ennis e Dillon voltam a se reunir em Justiceiro

A dupla criativa responsável por uma das melhores – e mais violentas – fases do Justiceiro está de volta numa HQ especial anunciada pela Marvel para o dezembro, em Punisher War Zone 4.

É o mesmo mês em que estréia a terceira adaptação do personagem para o cinema, que recebeu forte influência do trabalho que Ennis e Dillon imprimiram ao Justiceiro no início dos anos 2000.

A trama é uma seqüência do já famoso arco "Bem-vindo de volta, Frank" e marca o retorno da vilã Ma Gnucci que, até onde me lembro, foi vista pela última vez sendo atirada pelo vigilante dentro de uma casa em chamas.

Garth Ennis e Steve Dillon estrearam no Justiceiro pelo selo Marvel Knights em abril de 2000 e mantiveram a parceria até novembro de 2003. Esta fase é marcada pela violência explícita, tanto nos roteiros quanto nos desenhos. Com a saída de Dillon, Ennis permaneceu no título até outubro passado.

Mais um fato histórico ganha versão em quadrinhos

Com adaptação, roteiro e supervisão do sociólogo Amaro Braga, arte de Danielle Jaimes e Roberta Cirne, e revisão histórica de Diva Mello, História da Restauração Pernambucana (Editora Publikimagem) foi lançada no último dia 19 em Recife.

A audaciosa HQ de 100 páginas retrata um importante fato histórico do Brasil: a Restauração Pernambucana, também chamada de Insurreição Pernambucana, iniciada em 1645, quando brancos, negros e índios brasileiros uniram-se para expulsar os dominadores holandeses da então capitania.

Os autores escolheram centrar a trama em quatro líderes do movimento: Henrique Dias, capitão dos negros; Felipe Camarão, governador dos índios; e Antônio Dias Cardoso e João Fernandes Vieira, sargento e mestre de campo de infantaria de Pernambuco.

O álbum teve patrocínio do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura), custa R$ 20 e pode ser pedido pelo e-mail maru.braga@gmail.com.

Pré-venda: História do Brasil em Quadrinhos

Depois de quase um ano de trabalho, finalmente ficou pronta a História do Brasil em Quadrinhos - Independência, que tive a honra de roteirizar sobre argumento e pesquisa histórica do meu amigo Edson Rossatto.

Parte dos esboços são do Celso Kodama - que faz as charges da revista Mundo dos Super-Heróis; a outra parte e a arte final são de Laudo (autor da Tianinha) e a colorização é Omar Viñole. André Morelli foi nosso assistente de edição.

Quando o editor Manoel de Souza (Mundo dos Super-Heróis, Revista Natureza) nos convidou, em nome da Editora Europa, a participar deste projeto, a orientação era de sermos didáticos sem sermos chatos; divertidos, sem sermos superficiais. Acho que conseguimos!

História do Brasil em Quadrinhos - Independência já está em pré-venda, com desconto, no site da Livraria Europa, com previsão de envio a partir de 26 de novembro.

http://www.europanet.com.br/euro2003/index.php?cat_id=1075&pag_id=19857

Thor 600 terá história escrita por Stan Lee

Isso mesmo! A Marvel retoma a contagem original do título do Deus do Trovão a partir de janeiro, e a edição que seria a 13ª da nova série receberá o número 600 (a conta só fecha porque são excluídas do cálculo as aparições do personagem na revista Journey Into Mystery).

Para comemorar o feito, a Casa das Idéias lança uma edição especial, com uma história inédita escrita pelo criador do Thor, Stan Lee, e mais a conclusão do arco iniciado em 2007 por J. Michael Straczynski e Olivier Coipel.

A belíssima imagem acima, desenhada por Coipel, será a capa pôster de Thor #600, prevista para 21 de janeiro de 2009.

Pré-venda: o encontro de Velta e Raio Negro

O amigo Emir Ribeiro informa que o encontro de sua famosa heroína com a criação do saudoso Gedeone Malagola será lançado no dia 1 de dezembro pela editora Júpiter II, do grande José Salles.

Segundo Emir, a capa – desenhada por Marco Santiago e finalizada por ele mesmo – é uma homenagem às capas da Ebal (Editora Brasil América) dos anos 60. “É o estilão da época, em que os super-heróis eram ‘prá-frentex’”, diz.

O roteiro é baseado em “um fato verídico, acontecido em 1966, e que se constitui até hoje como um dos maiores mistérios da crônica policial brasileira”. A diferença é que, nesta HQ, Velta e Raio Negro, com ajuda de outra super-heroína de Emir, a Nova, desvendam o mistério.

Interessados em adquirir Velta & Raio Negro #1 podem entrar em contato direto com Emir Ribeiro pelo e-mail emir_ribeirojp@yahoo.com.br ou com a Júpiter II: smeditora@yahoo.com.br

Incêndio adia lançamento de Dragon Saga

As chamas provocadas por um curto-circuito no sótão da casa não causaram muitos prejuízos para Adriano Gon, editor da NHQ (Núcleo de Quadrinhos), felizmente.

O mesmo não se pode dizer do quadrinho nacional. O incêndio consumiu a pasta onde ele guardava todos os originais de sua nova revista, Dragon Saga, prevista para ser lançada nas próximas semanas.

“Estou cancelando temporariamente o lançamento dessa minha HQ que com tanto carinho vinha produzindo há mais de cinco anos. Foram no total 112 páginas prontas e mais 4 a lápis que se foram”, disse Adriano num comunicado e no site da editora.

Fica a torcida para que Adriano dê a volta por cima e muito em breve consiga nos apresentar seu Dragon Saga.

Homem-Aranha: uma aventura nos anos 30

Em dezembro a Marvel lança Spider-Man Noir #1, de David Hine (Spawn), Fabrice Sapolsky e Carmine Di Giandomenico (X-Men).

A trama, no melhor estilo “Túnel do Tempo”, é ambientada em 1933, quando Nova York está dominada por políticos corruptos, policiais desonestos e chefões do crime como o Duende. Cabe ao jovem ativista Peter Parker – que adquire estranhos poderes após ser picado por uma aranha – vingar a morte de seu tio Ben e enfrentar a bandidagem onde quer que ela se esconda.

Pelas páginas antecipadas pelo Newsrama, dá para reconhecer outros personagens comuns ao universo do Homem-Aranha: Felicia Hardy (a Gata Negra). J.J.Jameson e Norman Osborn.

O release da Marvel não deixa claro se Spider-Man Noir é uma minissérie e em quantas partes. Também não explica por que, se tem poderes de aranha, o herói porta uma pistola.

"Um Novo Dia" ganha Hotsite

É como querer explicar o inexplicável. Mas a vida continua e a Panini se sentiu na obrigação de dar uma satisfação aos leitores brasileiros sobre a nova fase do Homem-Aranha depois da lambança que foi o arco Um Dia a Mais.

Para quem não acompanhou a polêmica, foi uma das maiores violências já cometidas pela Marvel contra a cronologia de um de seus personagem. Num passe de mágica do vilão sobrenatural Mefisto, 20 anos de história do Homem-Aranha foram apagados: o casamento com Mary Jane nunca aconteceu, Tia May e Harry Osborn estão vivos e bem, e ninguém lembra a identidade do herói revelada na saga Guerra Civil.

A partir daí, começa o arco Um Novo Dia, que a Panini inicia este mês em Homem-Aranha 83, com tudo mudado na vida do “amigão da vizinhança”.

É para ajudar os leitores a entender esta nova fase que a editora colocou no ar um hotsite. A página tem bastante informação sobre a nova situação do Aranha, os personagens, perfil da equipe criativa e gadgets como wallpapers e avatares (confira aqui: http://web.hotsitepanini.com.br/homem-aranha/index.php).

Explicar, explica... mas não convence.

Encontro de quadrinhos em Caxias do Sul

Dia 29 de novembro acontece o Coxias em Caxias, na livraria O Livreiro (Rua Garibaldi, 964, no centro) . A abertura, virtual, será do desenhista italiano Giuseppe Camuncoli (Punho de Ferro, Ms. Marvel), às 9h.

Presenças confirmadas de Rafael Albuquerque (Robin, Besouro Azul), Mateus Santolouco (da Boom! Studios), Bira Dantas (recém-chegado à MAD nacional), André Diniz, Eduardo Medeiros, Ronaldo Cunha Dias e Zambi (criador do cartaz do evento, acima).

Os organizadores prometem muita troca de idéia e de material.

Mais detalhes, fale com Marko Ajdarić, do Neorama dos Quadrinhos, pelo MSN neoramaqq@hotmail.com

Warner confirma Mulher-Maravilha para março

A animação da princesa amazona sai direto em DVD em três versões: simples, duplo e Blu-Ray, estas dois últimos com 185 minutos de extras – documentário, entrevistas, comentários em áudio, um preview da próxima animação da DC e o mais legal: uma cópia digital para dispositivos móveis.

A DC Comics tem sido bastante feliz com estas produções voltadas para consumo doméstico. Três bons exemplos são Superman: Doomsday, Liga da Justiça: A Nova Fronteira e Batman Gotham Knight.

Enquanto isso, a Marvel, que nada de braçada na adaptação de seus heróis para o cinema, continua patinando nas animações: Homem de Ferro e Doutor Estranho são apenas medianos; só Supremos (o primeiro!) conseguiu se sair um pouco melhor.

No que diz respeito ao novo DVD da Mulher-Maravilha, duas boas notícias: pela sinopse divulgada, a animação vai ser fiel à origem da personagem nos quadrinhos. E a produção é assinada por Bruce Timm, o que por si só já é garantia de qualidade.

Quando a imagem desta animação foi divulgada meses atrás, muita gente torceu o nariz para o visual da Mulher-Maravilha. Confesso que não me agrada completamente... mas esta aparência “mediterrânea” não deixa de ser bastante apropriada a uma heroína que tem como fonte de inspiração a mitologia grega.

As mais vendidas em Outubro nos Estados Unidos

A Diamond Comics, maior distribuidora mundial de quadrinhos em língua inglesa, acaba de divulgar seu ranking com as HQs mais vendidas no mês de outubro. Mais uma vez, o título Secret Invasion cravou o primeiro lugar. Isto vem acontecendo pelo menos desde julho (desculpem, não tenho registro dos meses anteriores).

Aliás, a Marvel faturou sete posições entre as 10 revistas mais vendidas no mês: Secret Invasion #7 (1), Hulk #7 (3), New Avengers #46 (5), Mighty Avengers #19 (6), Astonishing X-Men #19 (7), Amazing Spider-Man #573 (8) e Uncanny X-Men #503 (9).

A DC emplacou três títulos: Final Crisis #4 (2), Batman #680 (4) e Justice League of America #25 (10).

O market share (participação de mercado) das editoras em outubro ficou assim:
Marvel: 39,36% em faturamento e 44,83% em volume
DC: 31, 55% e 32,96%
Dark Horse: 5,4% e 3,33%
IDW Publishing: 3,21% e 3,27%
Image: 2,81% e 3,04%
Outras: 17,67% e 12,57%

Mais Obama nos quadrinhos

Depois de ser retratado como Supeman em cartazes, o presidente eleito dos Estados Unidos volta a ser relacionado com as HQ, agora como ele mesmo e ao lado de Savage Dragon, numa tira exclusiva de Erik Larsen para o jornal The Chicago Tribune.

A tira também antecipa a volta de Dragon ao Departamento de polícia de Chicago depois de 12 anos de afastamento.

Em setembro, Larsen já havia divulgado seu apoio a Obama em parte da tiragem de Savage Dragon #137. Certamente, estas ações refletem a preferência política do quadrinhista nas últimas eleições presidenciais... mas também é uma forma de associar a imagem de um personagem meio caído a uma figura popularíssima.

Presidentes fazem aparições freqüentes nos comics americanos. Nos anos 60, Superman revelou sua identidade a Kennedy; nos 80, Reagan foi caricaturizado por Frank Miller em Cavaleiro das Trevas e Elektra: Assassina; no mesmo período, Alan Moore inseriu Nixon em Watchmen. Sobre este assunto, o site Newsrama traz um artigo bacana aqui, em inglês: http://www.newsarama.com/comics/100802-PresidentsComics.html

Mundo dos Super-Heróis 13, nas bancas dia 19

Esta edição traz um dossiê de 20 páginas do Demolidor, personagem criado em 1964 por Stan Lee e Bill Everett: um resumo das fases da carreira do herói, galeria de vilões, aliados e namoradas, Mundo Bizarro do Demolidor, 10 HQs imperdíveis e action-figures.

Outras reportagens:

Criador: Neal Adams, considerado por muitos o artista definitivo do Homem-Morcego e um árduo defensor dos direitos autorais dos desenhistas

Aquaman de A a Z: Escrita por mim, mostra que o herói submarino é tão antigo quanto pouco conhecido. Uma das cronologias mais complicadas que já pesquisei.

RetrôTV Clube Marvel: Apesar da limitada animação, os desenhos "desanimados" da Marvel nos anos 60 marcaram a infância de milhões de brasileiros

Procurado: Lex Luthor. Mesmo sem superpoderes, ele permanece há décadas como o principal inimigo do Superman e um dos maiores vilões da DC

Entrevista: Joe Bennett. Um dos principais brasileiros a desenhar para o exterior comemora o ótimo momento de sua carreira

10 Mais: Heróis do Velho-Oeste: Durões e bons de mira, os cowboys encantam gerações. Entre eles Tex, Jonah Hex, Ken Parker, Cavaleiro Solitário e outros.

Heróis BR: Homenagem a Gedeone Malagola, quadrinhista que teve uma carreira muito versátil e produtiva. A revista selecionou 10 trabalhos muito importantes criados por ele.

Clássicos da Era de Ouro: Bozo, o autômato, foi um precursor de heróis de armadura como o famoso Homem de Ferro. Este foi um dos últimos textos exclusivos escritos pelo quadrinhista Gedeone Malagola, falecido recentemente.

Artistas da capa: Hélio Oliveira, Carlos Eduardo e Diogo Nascimento. Os bastidores da criação da capa e pôster central com o Demolidor e Elektra.

Etc&Tal: O jornalista Társis Salvatore comenta o livro Homens do Amanhã e filosofa sobre como os nerds herdaram a Terra.

Peneira Pop: Notícias e um pouco mais - os detalhes da Fest Comix; quadrinhos da Oi, troféu Bigorna; notícias curiosas na seção Antigravidade; 13 resenhas sobre revistas, fanzines e livros que chegaram à redação, Cartum de CMK sobre heróis obscuros

Super Leitores: Comentários, críticas, textos e desenhos dos leitores.

Catacumba: Mostra como o alienígena Alf satirizou em sua revista os mutantes da Marvel.

A Mundo dos Super-Heróis 13 será lançada em duas fases. A primeira no dia 19/11 em São Paulo Capital e Rio de Janeiro Capital. Depois, a revista é recolhida no dia 19/12 e volta para as demais bancas do Brasil no começo de janeiro de 2009.

5 Perguntas Para Eddy Barrows

Papo de Quadrinho estréia hoje a seção 5 Perguntas Para... com o desenhista brasileiro e gente boa Eddy Barrows.

Paraense de Belém, 34 anos, Eddy já publicou por várias editoras americanas como Chaos! Comics (Stone Cold), Image (G.I. Joe), Avatar Press (Gnomo Killer) e DC Comics (Batman Secret File, Birds of Prey, Firestorm, 52). Atualmente, é desenhista regular de um dos principais títulos desta última, Teen Titans.

5 Perguntas para Eddy Barrows:

Se você não fosse desenhista, o que se imaginaria fazendo hoje em dia para ganhar a vida?
Certamente eu seria músico. Estudei durante um ano violão clássico no conservatório e já estava tocando em bares antes de me tornar desenhista profissional.

O fandom elegeu o Liefeld como saco de pancadas. O que, no seu ponto de vista, tem de mais errado tecnicamente no estilo dele?

Hmmmm..., acho que o tipo de anatomia que o Liefeld desenha é o seu verdadeiro calcanhar de Aquiles, embora ele tenha outras coisas que necessitam de melhora. Mas anatomia é o mais aparente, embora eu também veja algumas qualidades no trabalho dele, como a forma como ele trabalha as texturas por exemplo.

No outro extremo, Jack Kirby é considerado um dos maiores desenhistas que os quadrinhos já viram. O que chama mais sua atenção na técnica do "Rei"?
Sei que vou ser crucificado por isso, mais eu nunca gostei do trabalho do Kirby. Embora eu o respeite muito por tudo que ele fez nos quadrinhos, eu prefiro John Buscema. Então, por ter lido pouco ou quase nada do mestre Kirby, não sou o cara mais indicado para responder tal pergunta.

Qual super-herói brasileiro você gostaria de desenhar profissionalmente algum dia?
Tenho o convite do Samicler para desenhar o Cometa, mas o tempo tem sido artigo de luxo para mim. Então acho que nesse momento seria o Cometa. Outro também interessante é o Crânio, mas não conheço muito a história do personagem.

Se tivesse liberdade para reformular totalmente o visual de algum personagem, qual seria e o que você faria com ele?
Já fiz isso com alguns personagens dos Titãs, mas infelizmente como esse material ainda vai ser publicado é melhor manter segredo até ser oficialmente divulgado.

Apesar do suspense na última resposta, Eddy gentilmente cedeu ao Papo de Quadrinho três capas inéditas de Teen Titans. Agora é aguardar esse material chegar por aqui.

Tributo a Mark Novoselic

A revista Hangar Especial, do pessoal do Diggiti Studio (em pré-venda), homenageia o quadrinhista Mark Novoselic, falecido em junho passado.

Portfolios, pin-ups, histórias em quadrinhos e depoimentos de vários autores e artistas do quadrinho nacional preenchem esta edição: Leonardo Selbach, Marcelo Tomazi, o amigo Francinildo Sena, Iam Godoy, Jorge Jofre Macena, Ede Galileu, Macena, JSouza, Hugo Nanni, André Pisoni, Alex Doeppre, Daniel HDR, Andy Ferreira, Rodolfo Bonamigo e Bira Dantas.

A capa, pintada por Ede Galileu, mostra o lamento de um dos personagens com que Novoselic mais trabalhou: o Crânio, de Francinildo Sena.

A revista custa R$ 3,00 mais postagem. Pedidos pelo e-mail diggite.studio@gmail.com.

Cacofonia: a volta de Onomatopéia

Na semana passada, a DC colocou nas bancas americanas a primeira parte de Batman: Cacophony, escrita por Kevin Smith (Arqueiro Verde, Demolidor) e desenhada por Walt Flanagan. A minissérie em três edições traz de volta o vilão Onomatopéia, criado por Smith na fase em que ele trabalhou com o Arqueiro Verde.

O personagem ainda é envolto em muitos mistérios mas até onde se sabe é um típico matador de mascarados. Fazendo jus a seu nome, o último som que suas vítimas ouvem é a imitação de uma onomatópeia que representa a arma utilizada no assassinato.

Em Batman: Cacophony, Onomatopéia volta sua atenção para o Cavaleiro das Trevas. O site Newsrama divulgou um preview em que é possível ver, já na primeira página, o vilão invadindo o Asilo Arkham.

Um Hulk para chamar de seu

Se você esteve na última Bienal do Livro de São Paulo, em agosto, certamente reparou na figura em tamanho "natural" (2,43 m de altura por 1,82m de largura) do Gigante Esmeralda que a Panini trouxe dos Estados Unidos para decorar seu estande.

Foi uma aposta acertada: era comum encontrar fãs ou não, crianças e adultos, posando para fotos ao lado da estátua.

A imagem em questão veio direto da pré-estréia de O Incrível Hulk em San Diego e foi uma das muitas utilizadas para promover o filme nos Estados Unidso durante o ano.

Na semana passada, a Marvel colocou várias destas réplicas à venda no site de leilões eBay pela bagatela de US$ 2.500!

Interessado? Esqueça! Pelo que consta da lista publicada no site oficial da editora, todas as 24 estátuas colocadas à venda já têm dono.

Morre Cláudio Seto

O editor da revista Mundo dos Super-Heróis, Manoel de Souza, informa que o mestre Cláudio Seto, pioneiro do mangá no Brasil e um dos grandes nomes do quadrinho nacional, faleceu esta manhã em Curitiba.

"Amigos, acabei de receber a seguinte mensagem do Franco de Rosa: Claudio Seto descansa em paz. Faleceu esta manhã (sábado, dia 15) as 10:30. Ele teve um derrame ontem a tarde, devido a pressão alta e diabetes. Vinha sofrendocom estas doenças faz mais de 8 anos, quando teve um enfarto".

Em julho deste ano, Seto recebeu uma justa homenagem - entre tantas outras em sua vida - quando o Prêmio HQ Mix - o Oscar brasileiro dos quadrinhos - entregou troféus baseados em seu personagem Samurai.

Não tem sido um ano fácil para o quadrinho brasileiro. Recentemente, morreram Eugenio Colonnese, Gedeone Malagola e Mark Novoselic.