terça-feira, 22 de setembro de 2009

A nova Liga da Justiça

É natural que uma equipe de super-heróis com quase 50 anos sofra não uma, mas várias reestruturações ao longo de sua trajetória. Ainda mais num universo cheio de “crises” como é a DC.

Quando foi criado em 1960, o grupo era formado por Flash, Lanterna Verde, Caçador de Marte, Aquaman, Mulher-Maravilha, Batman e Superman. Resumindo: o primeiro escalão da editora.

De lá para cá, quase todas as formações da Liga contaram, de uma forma ou de outra, com um desses “veteranos”, talvez para manter o caráter icônico do grupo.

É o caso desta nova Liga da Justiça que estreia no mês que vem nos Estados Unidos, em Justice League of America 38, quando James Robinson (roteiro) e Mark Bagley (arte) assumem o título.

Os mais experientes serão o Lanterna Verde, o Arqueiro Verde e Elektron; depois, vem um grupo “promovido” dos Novos Titãs: Dick Grayson, como o novo Batman; Donna Troy, ex-Moça Maravilha e ex-Troia; Cyborg e Estelar.

Alguns são relativamente novos no universo DC – caso de Mon-El – e outros têm suas origem lá nos anos 40 e 50 - o Guardião e Congorilla. Fecha o elenco a Doutora Luz, que até onde me lembro surgiu na Crise nas Infinitas Terras.

Na minha opinião, mais bizarro impossível. Num tópico recente na comunidade da revista Mundo dos Super-Heróis no Orkut, comparei esta nova formação com a chamada Liga Detroit: Aquaman, Caçador de Marte, Vixen, Cigana, Gládio, Vibro, Zatanna e Homem-Elástico.

Antes que se diga, concordo que a formação seguinte, a Liga da Justiça Internacional, também era bizarra: Batman, Canário Negro, Guy Gardner, Besouro Azul, Capitão Marvel, Doutora. Luz, Sr. Destino, Capitão Átomo, Fogo, Gelo, Soviete Supremo... Mas, vamos combinar, o humor de Keith Giffen e J.M. DeMatteis compensava.

O que significa dizer que, se for bem feita, esta nova Liga tem chances de dar certo. E, a bem da verdade, as histórias da equipe estão precisando de uma chacoalhada.

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